Lar Animais O Urso-d’água — um Tardígrado Capaz de Sobreviver no Espaço

O Urso-d’água — um Tardígrado Capaz de Sobreviver no Espaço

por Amadeu Do Amaral

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1. Um Titã Microscópico.
Os tardígrados, ou ursos-d’água (Tardigrada), são organismos multicelulares microscópicos (0,1–1,5 mm) que vivem literalmente em todos os lugares: das profundezas do oceano ao Himalaia, dos trópicos à Antártida. São considerados as criaturas mais resilientes da Terra — sobrevivem a condições letais para todas as outras formas de vida, incluindo o vácuo do espaço, a radiação, a água fervente e o zero absoluto.

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2. Aparência e Estilo de Vida.
O corpo do tardígrado é coberto por uma cutícula e possui quatro pares de patas curtas com garras ou ventosas. Eles se movem lentamente, gingando, daí o nome “andadores lentos”. Alimentam-se de células vegetais, bactérias e até mesmo outros microrganismos — perfurando a concha e sugando o conteúdo. Vivem em ambientes úmidos: musgo, líquen, lama do fundo e areia.

3. Animação — um estado de “hibernação máxima”.
O principal segredo para a sobrevivência é a criptobiose. Quando dessecados, os tardígrados se enrolam em um “barril fino” (tanque), perdem até 99% de sua água, desaceleram seu metabolismo para 0,01% e entram em animação suspensa. Eles podem permanecer nesse estado por décadas e, então, quando expostos à água, literalmente “ressuscitam” em questão de minutos. Isso não é sono – é uma parada completa dos processos biológicos.

4. Teste espacial – oficialmente confirmado.
Em 2007, a Agência Espacial Europeia enviou tardígrados à órbita como parte do experimento FOTON-M3. Eles passaram 10 dias no espaço sideral – expostos ao vácuo, à luz ultravioleta e à radiação cósmica. A maioria sobreviveu e até se reproduziu ao retornar. Esses são os únicos organismos conhecidos capazes disso.

5. Radiação? Sem problemas.
Os tardígrados podem suportar doses de radiação 1.000 vezes maiores do que as letais para os humanos. O segredo está na proteína Dsup (supressora de danos), que “reveste” o DNA e o protege da destruição. Cientistas já inseriram esse gene em células humanas, tornando-as mais resistentes aos raios X. Talvez um dia isso ajude astronautas ou pacientes com câncer.

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